ASSISTÊNCIA SOCIAL
Em alusão ao ‘Agosto Lilás’, a Secretaria Municipal de Assistência Social, e Secretaria de Saúde, chama a atenção para o enfrentamento de casos de violência contra a mulher. Embora a violência contra a mulher seja um importante problema mundial de saúde pública, ainda não é visto como um agravo que impacta diretamente na vida da mulher e de todos que fazem parte de seu convívio familiar.
Segundo a Secretária, Neli Fortuna, a violência contra a mulher deve ser tratada com mais atenção e a população precisa ficar atenta. "É preciso estar atento porque há vários tipos de violações contra as mulheres. A violência sexual, a violência moral, violência verbal, é a que mais ocorre. Na maioria das vezes a violência contra a mulher acontece de forma silenciosa. A sociedade precisa estar em alerta e a qualquer sinal deste crime é preciso que seja denunciado”. Lembra Neli.
Neli também citou as atividades que serão desenvolvidas com as mulheres cadastradas no PAIF. “Estaremos trabalhando um material de alerta, de prevenção e de conscientização das mulheres do nosso município, para que elas consigam detectar e denunciar casos de agressão, seja na família, amigos ou ambiente de convívio” Citou a Secretária.
Causa
A Campanha Agosto Lilás foi criada em alusão a Lei Maria da Penha, sancionada em 07 de agosto de 2006, quando surgiu da necessidade de inibir os casos de violência doméstica no Brasil. A campanha nasceu com o objetivo de alertar a população sobre a importância da prevenção e do enfrentamento à violência contra a mulher, incentivando as denúncias de agressão, que podem ser físicas, psicológicas, sexuais, morais e patrimoniais.
Como denunciar um caso de violência doméstica
A denúncia de violência contra a mulher pode ser feita em delegacias e órgãos especializados, onde a vítima procura amparo e proteção. O Ligue 180, central de atendimento à mulher, funcionam 24 horas por dia, é gratuito e confidencial. O canal recebe as denúncias e esclarece dúvidas sobre os diferentes tipos de violência aos quais as mulheres estão sujeitas.
Mesmo se a vítima não registrar ocorrência, vizinhos, amigos, parentes ou desconhecidos também podem utilizar o Ligue 180 ou ir a uma delegacia, ou Brigada Militar, para denunciar uma agressão que tenham presenciado. O autor da denúncia pode ser ainda o Ministério Público. Após mudanças recentes na Lei, a investigação não pode mais ser interrompida, ainda que a vítima desista da ação.
Os casos podem ser denunciados tanta para a Polícia Militar pelo 190 como também pelo Disque Direitos Humanos – o Disque 100.
Foto: Assessoria de Comunicação